Na semana passada, quando a Ministra da Educação jantava no
Restaurante "A Horta", em Loures,
com um grupo de autarcas e técnicos de alguns Concelhos como os de Loures, Odivelas e Montijo,
foi forçada a mostrar o seu melhor
SORRISO AMARELO!!!!
Um dos autarcas presentes, com mais coragem do que os outros, resolveu contar a mais recente anedota sobre a Ministra da Educação, à própria senhora.
Para quem a não conhece, à anedota, claro, aqui vai:
"Certo dia, a senhora Ministra da Educação, teve necessidade de se deslocar ao seu Centro de Saúde, para mostrar os exames que tinha feito ao seu coração.
O médico que a recebeu, mandou-a deitar-se na marquesa, o que ela espantada fez.
Não gostou foi que de seguida o médico lhe tivesse aberto as pernas e lhe efectuasse um exame ginecológico.
Reagiu de imediato ultrajada por tamanho abuso, o que o médico ignorou.
Mais ainda, mandou-a calar-se esclarecendo::
ENTÃO NÃO VÊ, SENHORA MINISTRA,
QUE O MEU COLEGA CARDIOLOGISTA ESTÁ A FALTAR
E QUE EU SOU
O MÉDICO DE SUBSTITUIÇÃO????
domingo, 25 de março de 2007
quinta-feira, 15 de março de 2007
Uma História Antiga
Há cerca de 10 anos, fui professor da R. , no 7º e no 8º Ano.
A sua mãe, M. , uma colega minha de escola e de turma, que eu, até certa altura, via com frequência, por sermos vizinhos.
Ela, acabou por namorar e ""casar"" com V., toxicodependente e pequeno traficante.
A aluna, apesar das suas grandes dificuldades, era das pessoas mais aplicadas e lutadoras que conheci. Durante os dois anos em que foi minha aluna, não faltou a uma única aula, realizou todos os trabalhos de casa e nunca perturbou uma aula que fosse.
Um dia, chegou ao pé de mim e perguntou-me se podia falar comigo. A evidente resposta afirmativa permitiu-me descobrir o drama que a rapariga, com apenas 14 anos, vivia.
Ao contar-me os pormenores descobri que o seu nascimento foi recusado pelo pai.
Nunca a quis ver ou saber dela!
A sua tristeza era imensa pois a mãe, sozinha, teve que a criar sem o apoio de ninguém. Escorraçada pelos seus e ignorada pela família do companheiro, a sua vida foi muito difícil. Percebi naquele momento a origem da sua força de vontade, assim como das suas dificuldades.
Pediu-me o conselho que procurava.
O que fazer?
O pai dela, em estado terminal com SIDA, mostrou o desejo de a conhecer. Ela, por um lado, queria muito conhecer o pai, mas pelo outro tinha a longa história de dor, tristeza e sofrimento.
Pensem um pouco:
Que conselho lhe dariam?
Eu escolhi as palavras e disse-lhe:
-"Vai ver o teu pai que está, como sabes, muito mal e a morrer. Olha para ele, dá-lhe a mão e aproveita os únicos momentos que vais poder estar com ele. Deixa-o pedir-te desculpa."
- "Mais tarde, logo decides se o desculpas ou não".
- "Oh stôr, não sei se sou capaz."
- "Não precisas de saber."
- "Imagina que um dia mais tarde sonhas que gostarias de, pelo menos uma vez na vida, olhar, tocar e ser tocada pelo teu pai."
Ela assim fez!
O pai morreu nessa mesma semana.
Há dois anos atrás encontrei, mãe e filha, felizes e com a vida resolvida. Ambas empregadas, estabilizadas.
E, a certa altura da longa conversa, a R. disse-me assim:
- "Foi bom ter uma memória do meu pai sem ser apenas de fotografia"!
- "Ajudou-me a desculpá-lo e a fazer a minha mãe esquecer".
A sua mãe, M. , uma colega minha de escola e de turma, que eu, até certa altura, via com frequência, por sermos vizinhos.
Ela, acabou por namorar e ""casar"" com V., toxicodependente e pequeno traficante.
A aluna, apesar das suas grandes dificuldades, era das pessoas mais aplicadas e lutadoras que conheci. Durante os dois anos em que foi minha aluna, não faltou a uma única aula, realizou todos os trabalhos de casa e nunca perturbou uma aula que fosse.
Um dia, chegou ao pé de mim e perguntou-me se podia falar comigo. A evidente resposta afirmativa permitiu-me descobrir o drama que a rapariga, com apenas 14 anos, vivia.
Ao contar-me os pormenores descobri que o seu nascimento foi recusado pelo pai.
Nunca a quis ver ou saber dela!
A sua tristeza era imensa pois a mãe, sozinha, teve que a criar sem o apoio de ninguém. Escorraçada pelos seus e ignorada pela família do companheiro, a sua vida foi muito difícil. Percebi naquele momento a origem da sua força de vontade, assim como das suas dificuldades.
Pediu-me o conselho que procurava.
O que fazer?
O pai dela, em estado terminal com SIDA, mostrou o desejo de a conhecer. Ela, por um lado, queria muito conhecer o pai, mas pelo outro tinha a longa história de dor, tristeza e sofrimento.
Pensem um pouco:
Que conselho lhe dariam?
Eu escolhi as palavras e disse-lhe:
-"Vai ver o teu pai que está, como sabes, muito mal e a morrer. Olha para ele, dá-lhe a mão e aproveita os únicos momentos que vais poder estar com ele. Deixa-o pedir-te desculpa."
- "Mais tarde, logo decides se o desculpas ou não".
- "Oh stôr, não sei se sou capaz."
- "Não precisas de saber."
- "Imagina que um dia mais tarde sonhas que gostarias de, pelo menos uma vez na vida, olhar, tocar e ser tocada pelo teu pai."
Ela assim fez!
O pai morreu nessa mesma semana.
Há dois anos atrás encontrei, mãe e filha, felizes e com a vida resolvida. Ambas empregadas, estabilizadas.
E, a certa altura da longa conversa, a R. disse-me assim:
- "Foi bom ter uma memória do meu pai sem ser apenas de fotografia"!
- "Ajudou-me a desculpá-lo e a fazer a minha mãe esquecer".
sexta-feira, 9 de março de 2007
COMO TENTAR EVITAR UMA GRAVIDEZ
Sem prejuízo de muitas páginas que podem ser consultadas por essa net fora, experimentem o www.sexualidades.com
Nela são apresentadas as seguintes escolhas contraceptivas:
Abstinência
Aleitamento
Coito Interrompido
Contracepção Hormonal Injectável
Contracepção Oral Hormonal (Pílula)
Diafragma
Dispositivo Intra-Uterino (DIU)
Espumas, Cremes e Comprimidos Vaginais Espermicidas
Esterilização
Implantes Contraceptivos
Períodos de Abstinência
Preservativo Feminino
Preservativo Masculino
Vasectomia
Contracepção de Emergência
Pílula do Dia Seguinte
Aborto Cirúrgico
Anel Vaginal e adesivo contraceptivo
Classificação dos Métodos por Segurança Contraceptiva
Oram cliquem lá nos links se faz favor.
Aprendam lá qualquer coisa.
Se não for para o próprio, que seja para os filhos ou para os amigos.
Nela são apresentadas as seguintes escolhas contraceptivas:
Abstinência
Aleitamento
Coito Interrompido
Contracepção Hormonal Injectável
Contracepção Oral Hormonal (Pílula)
Diafragma
Dispositivo Intra-Uterino (DIU)
Espumas, Cremes e Comprimidos Vaginais Espermicidas
Esterilização
Implantes Contraceptivos
Períodos de Abstinência
Preservativo Feminino
Preservativo Masculino
Vasectomia
Contracepção de Emergência
Pílula do Dia Seguinte
Aborto Cirúrgico
Anel Vaginal e adesivo contraceptivo
Classificação dos Métodos por Segurança Contraceptiva
Oram cliquem lá nos links se faz favor.
Aprendam lá qualquer coisa.
Se não for para o próprio, que seja para os filhos ou para os amigos.
MAIS UM SUSTO DE UMA ALUNA
Quando há uns dias atrás uma aluna me veio pedir um esclarecimento sobre a duração e o número de dias previsível para o aparecimento do seu período menstrual, percebi logo o seu medo e a sua preocupação.
Juntamente com as duas amigas que a acompanhavam, chegámos rapidamente à conclusão que as contas estavam bem feitas.
Ela estava com uns dias de atraso.
O que fazer???
Como era possível que "ela", depois de tantas horas de aula e estudo, de testes e trabalhos positivos, não tivesse entendido a minha mensagem?
Como foi possível que eu não tivesse conseguido transmitir a urgência e a importância da minha mensagem?
Eu sei que não somos heróis!!
Mas aqui, deveriamos ser super-heróis!!!!
TODOS NÓS!!!!!!
Depois de estabelecermos uma estratégia em que tentei encontrar soluções e não dar sermões, ocorreu-me dizer-lhe que uma caixa de preservativos sempre é mais barata que um teste de gravidez ou que a pílula do dia seguinte. E com a vantagem de a proteger contra doenças sexualmente transmissíveis.
A resposta foi um silêncio contrafeito de quem dá razão e não sabe o que dizer.
Depois de uma semana, para mim de grande preocupação, mas para ela de um medo imenso, apesar de apadrinhada e acarinhada pelos seus colegas, "ela" andava, ou melhor, rastejava o temor e a visão da sua vida desviada e modificada para sempre.
Mas hoje ela ganhou a vida e a alegria de novo nos seus olhos.
O período tinha finalmente aparecido.
Nem foi preciso perguntar se o susto tinha sido o suficiente.
Passadas umas horas, tive a oportunidade de ver outra aluna, agora com bons resultados e muito trabalhadora, empenhada e interessada. Agora, já com 15 anos, tem a sua filha com dois.
Vi também outra aluna já grávida de 5 meses.
A que engravidou mais recentemente não a vi hoje.
Mas vi outra que regressou agora à escola e que a semana passada veio mostrar a sua filha que já anda e tudo.
E também vi o irmão daquela minha aluna que me manda sempre beijinhos e que fez questão de me vir mostrar a sua menina há dois anos atrás.
E eu desejava não ter tantas alunas assim!
E eu queria não ter tantas alunas assim!
E eu queria que a Educação Sexual fosse uma realidade efectiva e obrigatória nas Escolas!
E eu queria que o futuro dos nossos filhos e filhas não fosse determinado por dogmas religiosos e conservadorismos morais!
E eu queria que fosse mais fácil obter um preservativo do que uma dose de haxixe!
E eu queria tanto!
Nós queriamos tanto!
Mas parece que cada vez há menos pessoas a ouvirem!
Juntamente com as duas amigas que a acompanhavam, chegámos rapidamente à conclusão que as contas estavam bem feitas.
Ela estava com uns dias de atraso.
O que fazer???
Como era possível que "ela", depois de tantas horas de aula e estudo, de testes e trabalhos positivos, não tivesse entendido a minha mensagem?
Como foi possível que eu não tivesse conseguido transmitir a urgência e a importância da minha mensagem?
Eu sei que não somos heróis!!
Mas aqui, deveriamos ser super-heróis!!!!
TODOS NÓS!!!!!!
Depois de estabelecermos uma estratégia em que tentei encontrar soluções e não dar sermões, ocorreu-me dizer-lhe que uma caixa de preservativos sempre é mais barata que um teste de gravidez ou que a pílula do dia seguinte. E com a vantagem de a proteger contra doenças sexualmente transmissíveis.
A resposta foi um silêncio contrafeito de quem dá razão e não sabe o que dizer.
Depois de uma semana, para mim de grande preocupação, mas para ela de um medo imenso, apesar de apadrinhada e acarinhada pelos seus colegas, "ela" andava, ou melhor, rastejava o temor e a visão da sua vida desviada e modificada para sempre.
Mas hoje ela ganhou a vida e a alegria de novo nos seus olhos.
O período tinha finalmente aparecido.
Nem foi preciso perguntar se o susto tinha sido o suficiente.
Passadas umas horas, tive a oportunidade de ver outra aluna, agora com bons resultados e muito trabalhadora, empenhada e interessada. Agora, já com 15 anos, tem a sua filha com dois.
Vi também outra aluna já grávida de 5 meses.
A que engravidou mais recentemente não a vi hoje.
Mas vi outra que regressou agora à escola e que a semana passada veio mostrar a sua filha que já anda e tudo.
E também vi o irmão daquela minha aluna que me manda sempre beijinhos e que fez questão de me vir mostrar a sua menina há dois anos atrás.
E eu desejava não ter tantas alunas assim!
E eu queria não ter tantas alunas assim!
E eu queria que a Educação Sexual fosse uma realidade efectiva e obrigatória nas Escolas!
E eu queria que o futuro dos nossos filhos e filhas não fosse determinado por dogmas religiosos e conservadorismos morais!
E eu queria que fosse mais fácil obter um preservativo do que uma dose de haxixe!
E eu queria tanto!
Nós queriamos tanto!
Mas parece que cada vez há menos pessoas a ouvirem!
quinta-feira, 8 de março de 2007
sexta-feira, 2 de março de 2007
GRUTAS DE SANTO ANTÓNIO
Na visita de estudo realizada com todas as turmas do 7.º Ano, esta aluna, a certa altura não conteve o seu entusiasmo e, maravilhada com a beleza natural que a rodeava, exclamou:
- "Óh Stor!
- Isto é de Nível!
- Estou a curtir Isto!!!
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