terça-feira, 17 de abril de 2007

Não foi a primeira! Nem será a última vez!

A pensar no professor que bloqueou, morrendo, a porta da sua sala de aula,
para salvar os seus alunos,
que fugiam pela janela.
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Como é possível que um homem que interpretou um papel monumental num filme como este:
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seja autor da seguinte frase:
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it is man's "God-given right" to own guns.

4 comentários:

Anónimo disse...

O filme é um clássico. Mas parece que não foi entendido pelo actor.

Em toda a história da humanidade tem sido fácil cair na situação "soylent green"... por isso tem de existir um gesto individual e contínuo de cada um de nós para resistir contra este tipo de pessoas, e contra toda a espécie de totalitarismo.

Pedro_Nunes_no_Mundo disse...

A questão do porte de arma nos States, mais que um absurdo é um paradoxo.
Como é possível um país viver ao mesmo tempo condicionado pela arma do vizinho e ao mesmo tempo assente na defesa das liberdades cívicas?

Mas para o que nos toca, na Europa há também quem encare o paradoxo como um dado social aceitável.
A França da Fraternidade permite à FN ir a votos e ter 10% nas Presidenciais! Enquanto nós ficamos baratas tontas com um cartaz tonto de um tonto de um PNR...

O problema estará mesmo nos outros?

Jaime A. disse...

"Gunus no killus populi, populi with gunus killus populi" moto em latim grunho (de uma associação de defensores de armas), para "Guns don't kill people, people with guns kill people." (o tabaco não mata, fumar é que mata...é da família)
Concordo plenamente com o Pedro Nunes: direitos cívicos vs.condicionamento pela arma do vizinho.
Dizem que têm todo o direito a defenderem-se, provavelmente têm todo o direito a terem acidentes com as próprias armas ou a existirem aqueles tiroteios vindos do nada (?) nos liceus (talvez esteja a ser simplista, mas quem não liga a liberdade de ter e usar armas com estes massacres?).
É a América mais profunda/conservadora que vota Bush que também defende acirradamente a legalidade das armas.
Vêem-se as consequências de ambas as atitudes...

Jaime A. disse...

Só para terminar: por que é "metem" Deus sempre que querem justificar-se? Acharão que estão cobertos pela lei divina?
Usar o nome de Deus "à toa" é caluniá-Lo, será que eles não se lembram disso?