O que será?
Para além do aniversário do R?
Consultem aqui e não se esqueçam de marcar presença.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Uma questão de números
Não se esqueçam que cerca de dois terços do nosso planeta se encontra coberto de água.
Pergunta:
- Stor, 2/3 é metade, não é?
Resposta:
- Não! É um pouco mais do que metade!
Silêncio........
- Então metade é um terço, não é?
Pergunta:
- Stor, 2/3 é metade, não é?
Resposta:
- Não! É um pouco mais do que metade!
Silêncio........
- Então metade é um terço, não é?
terça-feira, 7 de outubro de 2008
domingo, 5 de outubro de 2008
Baú de Memórias
Lembrei-me há pouco do seguinte:
Há alguns anos atrás, quando me faltavam 3 cadeiras para terminar a licenciatura, fui fazer exame de Geologia do Ambiente ( a do último ano e não a outra ) na época de Dezembro. Como trabalhava e não podia ir às aulas, sendo uma cadeira do 2º Semestre, pedi apontamentos emprestados, requisitei livros, etc....
Mas surgiram-me dúvidas constantes, as quais eu ia tirando, sempre que conseguia, junto de alguns dos assistentes que encontrava, mas nunca conseguindo falar com o "professor dono da cadeira".
Até que finalmente chegou o dia.
Nervoso e preocupado, tinha uma dúvida que não tinha conseguido tirar. Fui mais cedo para a Faculdade na esperança de encontrar o professor e, mesmo antes do exame, tirar a dúvida por uma questão de segurança.
POIS É!
O professor esqueceu-se do exame mas por sorte ainda estava em casa e veio a correr para a Faculdade.
Eu, que estava ansioso à espera dele, assim que o vi sair do elevador, dirigi-me a ele para colocar a questão. No entanto, ele respondeu-me que se tinha esquecido de que ia fazer um exame e que não podia falar comigo.
Eu respondi-lhe que sabia disso e que a minha pergunta era precisamente por eu ser um dos alunos que ia fazer o exame.
Foi aí que ele me disse para eu lhe mostrar a dúvida.
Eu assim fiz.
Quando esperançado que finalmente iria ver a questão resolvida, o professor disse-me: Desculpe mas tem que esperar pois tenho que ir fazer o enunciado do exame. Daqui a pouco já pode falar comigo.
E lá fiquei eu meio zonzo a esperar.
Quando finalmente o professor passa outra vez por mim e eu lhe torno a solicitar o mesmo, ele responde-me que está cheio de pressa e que não me pode tirar a dúvida.
Fiquei confuso, mas também contente pois tal significava que ele não iria perguntar esse tema no exame e não valia a pena estarmos a perder tempo naquele momento.
Entrei na sala, olhei para as 5 questões do exame (cada uma a valer 4 valores) e verifiquei que
A PRIMEIRA QUESTÃO ERA PRECISAMENTE A MINHA PERGUNTA!
E assim, fiquei logo à partida a fazer um exame para a nota de 16.
Só por curiosidade, consegui obter 14 valores no exame!
Quem é o professor????
Dou pistas: Grande qualidade científica e pedagógica, mas muito F....da P...., vivia no Concelho de Loures e num exame de doutoramento tinha discutido com um familiar meu que por azar fazia parte do mesmo júri. Tinha já sido meu professor em 3 outras cadeiras do ramo científico.
Há alguns anos atrás, quando me faltavam 3 cadeiras para terminar a licenciatura, fui fazer exame de Geologia do Ambiente ( a do último ano e não a outra ) na época de Dezembro. Como trabalhava e não podia ir às aulas, sendo uma cadeira do 2º Semestre, pedi apontamentos emprestados, requisitei livros, etc....
Mas surgiram-me dúvidas constantes, as quais eu ia tirando, sempre que conseguia, junto de alguns dos assistentes que encontrava, mas nunca conseguindo falar com o "professor dono da cadeira".
Até que finalmente chegou o dia.
Nervoso e preocupado, tinha uma dúvida que não tinha conseguido tirar. Fui mais cedo para a Faculdade na esperança de encontrar o professor e, mesmo antes do exame, tirar a dúvida por uma questão de segurança.
POIS É!
O professor esqueceu-se do exame mas por sorte ainda estava em casa e veio a correr para a Faculdade.
Eu, que estava ansioso à espera dele, assim que o vi sair do elevador, dirigi-me a ele para colocar a questão. No entanto, ele respondeu-me que se tinha esquecido de que ia fazer um exame e que não podia falar comigo.
Eu respondi-lhe que sabia disso e que a minha pergunta era precisamente por eu ser um dos alunos que ia fazer o exame.
Foi aí que ele me disse para eu lhe mostrar a dúvida.
Eu assim fiz.
Quando esperançado que finalmente iria ver a questão resolvida, o professor disse-me: Desculpe mas tem que esperar pois tenho que ir fazer o enunciado do exame. Daqui a pouco já pode falar comigo.
E lá fiquei eu meio zonzo a esperar.
Quando finalmente o professor passa outra vez por mim e eu lhe torno a solicitar o mesmo, ele responde-me que está cheio de pressa e que não me pode tirar a dúvida.
Fiquei confuso, mas também contente pois tal significava que ele não iria perguntar esse tema no exame e não valia a pena estarmos a perder tempo naquele momento.
Entrei na sala, olhei para as 5 questões do exame (cada uma a valer 4 valores) e verifiquei que
A PRIMEIRA QUESTÃO ERA PRECISAMENTE A MINHA PERGUNTA!
E assim, fiquei logo à partida a fazer um exame para a nota de 16.
Só por curiosidade, consegui obter 14 valores no exame!
Quem é o professor????
Dou pistas: Grande qualidade científica e pedagógica, mas muito F....da P...., vivia no Concelho de Loures e num exame de doutoramento tinha discutido com um familiar meu que por azar fazia parte do mesmo júri. Tinha já sido meu professor em 3 outras cadeiras do ramo científico.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Condições para a existência de Vida na Terra
Porque existe vida na terra?
Como terá surgido?
Dedos na ar e aí vamos.
MAS NÃO! Eu queria que os meus alunos não repetissem o que estavam fartos de ouvir, sempre do mesmo modo e com as mesmas conclusões, apenas memorizadas.
Claro que foram aceites algumas das sugestões, seguidas, evidentemente, da respectiva réplica.
Porque tem atmosfera? Também Marte, Júpiter têm.... Não é suficiente!
Porque não está muito perto nem muito longe do Sol. Também a Lua..... Não chega!
Porque tem Oxigénio. Porque tem água, etc......!
A certa altura, um aluno levanta o dedo para fazer uma pergunta, mas rapidamente se envergonha, afirmando que é uma pergunta estúpida. Não consigo que ele ganhe coragem e proponho-lhe que, no final da aula, conversássemos sem a presença dos colegas.
Mas não foi necessário pois a curiosidade era enorme.
Assim, de repente, pergunta-me:
-Stor, e onde entra Deus no meio disto tudo?
Eu sei como lhe respondi e também sei que a resposta agradou aos alunos.
Não sei é se terá agradado a alguns dos pais e mães .....
Como terá surgido?
Dedos na ar e aí vamos.
MAS NÃO! Eu queria que os meus alunos não repetissem o que estavam fartos de ouvir, sempre do mesmo modo e com as mesmas conclusões, apenas memorizadas.
Claro que foram aceites algumas das sugestões, seguidas, evidentemente, da respectiva réplica.
Porque tem atmosfera? Também Marte, Júpiter têm.... Não é suficiente!
Porque não está muito perto nem muito longe do Sol. Também a Lua..... Não chega!
Porque tem Oxigénio. Porque tem água, etc......!
A certa altura, um aluno levanta o dedo para fazer uma pergunta, mas rapidamente se envergonha, afirmando que é uma pergunta estúpida. Não consigo que ele ganhe coragem e proponho-lhe que, no final da aula, conversássemos sem a presença dos colegas.
Mas não foi necessário pois a curiosidade era enorme.
Assim, de repente, pergunta-me:
-Stor, e onde entra Deus no meio disto tudo?
Eu sei como lhe respondi e também sei que a resposta agradou aos alunos.
Não sei é se terá agradado a alguns dos pais e mães .....
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Desculpa para chegar atrasado
Ao longo dos anos, muitas desculpas já foram dadas para justificar o atraso a uma aula.
Todos nós conhecemos muitas.
Ontem conheci mais uma!
Com efeito, depois de uma grande confusão ali para Frielas e o acesso ao túnel do Grilo, soube pela rádio que estava a decorrer uma grande operação policial na Bairro da Quinta da Fonte, local por onde passo todos os dias. Felizmente, para um percurso de 10 minutos até à escola, resolvi sair de casa 40 minutos antes, pois caso contrário, lá ía a avaliação de excelente pelo acidente e pela rusga abaixo.
No entanto, os alunos que moram no bairro tiveram algumas dificuldades em chegar.
E foi assim que uma colega me contou a desculpa que uma aluna apresentou para o seu atraso:
- "Stora" desculpe o atraso, mas a polícia não me queria deixar vir para a Escola!
(Só depois de levarem o meu padrasto e revistarem a casa toda é que me deixaram sair.)
Todos nós conhecemos muitas.
Ontem conheci mais uma!
Com efeito, depois de uma grande confusão ali para Frielas e o acesso ao túnel do Grilo, soube pela rádio que estava a decorrer uma grande operação policial na Bairro da Quinta da Fonte, local por onde passo todos os dias. Felizmente, para um percurso de 10 minutos até à escola, resolvi sair de casa 40 minutos antes, pois caso contrário, lá ía a avaliação de excelente pelo acidente e pela rusga abaixo.
No entanto, os alunos que moram no bairro tiveram algumas dificuldades em chegar.
E foi assim que uma colega me contou a desculpa que uma aluna apresentou para o seu atraso:
- "Stora" desculpe o atraso, mas a polícia não me queria deixar vir para a Escola!
(Só depois de levarem o meu padrasto e revistarem a casa toda é que me deixaram sair.)
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